segunda-feira, 12 de março de 2012

Uma Reunião de 12 Poderosa

Nossa reunião de 12 nesta terça foi marcada pela presença viva do Senhor. Deus tem liberado uma nova unção e é visível o manto apostólico que esta sobra a liderança da Igreja Unidade. É glorioso ver o povo de Deus louvando, adorando e se expressando diante do Senhor. O louvor da direção do Eduardo e equipe fluiu de modo maravilhoso fazendo caminho para a ministração da Palavra do Senhor.

O ap. Oséias ministrou sobre a oração do Rei Josafá. E sucedeu que, depois disto, os filhos de Moabe, e os filhos de Amom, e com eles outros dos amonitas, vieram à peleja contra Jeosafá. “Então vieram alguns que avisaram a Jeosafá, dizendo: Vem contra ti uma grande multidão dalém do mar e da Síria; e eis que já estão em Hazazom-Tamar, que é En-Gedi. Então Jeosafá temeu, e pôs-se a buscar o SENHOR, e apregoou jejum em todo o Judá. E Judá se ajuntou, para pedir socorro ao SENHOR; também de todas as cidades de Judá vieram para buscar ao SENHOR. E pôs-se Jeosafá em pé na congregação de Judá e de Jerusalém, na casa do SENHOR, diante do pátio novo”.
Dentro da ordem da ministração foi falado sobre a poderosa oração do Rei que alcançou o coração de Deus.
1.       Josafa em sua oração exaltou o nome do Senhor  “E disse: Ah! SENHOR Deus de nossos pais, porventura não és tu Deus nos céus? Não és tu que dominas sobre todos os reinos das nações? Na tua mão há força e potência, e não há quem te possa resistir”.
2.       Josafá na sua oração defendeu o seu território como sendo a terra dada por herança da parte de Deus através de Abraão seu amigo  “Porventura, ó nosso Deus, não lançaste fora os moradores desta terra de diante do teu povo Israel, e não a deste para sempre à descendência de Abraão, teu amigo”?
3.       No seu clamor o Rei Josafá se humilhou e lembrou da oração de consagração do Rei Salomão, onde foi declarado que Deus ouvisse o clamor do seu povo e por isso diante do Templo do Senhor ele clama fazendo o Senhor se lembrar desta fato – “E habitaram nela e edificaram-te nela um santuário ao teu nome, dizendo: Se algum mal nos sobrevier, espada, juízo, peste, ou fome, nós nos apresentaremos diante desta casa e diante de ti, pois teu nome está nesta casa, e clamaremos a ti na nossa angústia, e tu nos ouvirás e livrarás”.
4.       Na sua oração persuasiva o rei lembra que os amonitas e moabitas não permitiram que Israel passasse por seu território e agora eles queriam entrar no território de Israel – “Agora, pois, eis que os filhos de Amom, e de Moabe e os das montanhas de Seir, pelos quais não permitiste passar a Israel, quando vinham da terra do Egito, mas deles se desviaram e não os destruíram, Eis que nos dão o pago, vindo para lançar-nos fora da tua herança, que nos fizeste herdar”.
5.       A conclusão desta oração mostra todo homem unido com suas mulheres e crianças diante do Senhor, orando e concordando com a oração de seu rei. Em unidade eles se prostraram e se renderam debaixo da Poderosa Mão de Deus – “Ah! nosso Deus, porventura não os julgarás? Porque em nós não há força perante esta grande multidão que vem contra nós, e não sabemos o que faremos; porém os nossos olhos estão postos em ti. E todo o Judá estava em pé perante o SENHOR, como também as suas crianças, as suas mulheres, e os seus filhos”.

Conclusão:
“No fechamento desta oração o Espírito Santo veio e falou tremendamente ao coração do povo: Então veio o Espírito do SENHOR, no meio da congregação, sobre Jaaziel, filho de Zacarias, filho de Benaia, filho de Jeiel, filho de Matanias, levita, dos filhos de Asafe, E disse: Dai ouvidos todo o Judá, e vós, moradores de Jerusalém, e tu, ó rei Jeosafá; assim o SENHOR vos diz: Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão; pois a peleja não é vossa, mas de Deus. Amanhã descereis contra eles; eis que sobem pela ladeira de Ziz, e os achareis no fim do vale, diante do deserto de Jeruel. Nesta batalha não tereis que pelejar; postai-vos, ficai parados, e vede a salvação do SENHOR para convosco, ó Judá e Jerusalém. Não temais, nem vos assusteis; amanhã saí-lhes ao encontro, porque o SENHOR será convosco”.
Depois da Palavra do Senhor pelo seu profeta o povo rompeu em grande alegria e louvor e no dia seguinte o rei ordenou que o os levitas fossem na frente dos homens de guerra louvando ao Senhor e quando chegaram no lugar da batalha os inimigos já tinham caído por terra e o povo passou mais de três dias tomando posse do despojo. Deus é tremendo, vale a pena celebrar a conquista. “Então Jeosafá se prostrou com o rosto em terra, e todo o Judá e os moradores de Jerusalém se lançaram perante o SENHOR, adorando-o. E levantaram-se os levitas, dos filhos dos coatitas, e dos filhos dos coratitas, para louvarem ao SENHOR Deus de Israel, com voz muito alta.ao dia de hoje”. 2 Crônicas 20:1-26

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Carta Missionária‏


Graça e paz amados irmãos!

Estamos lhes escrevendo para informar como foi nossa viagem e como esta sendo a missão neste País (Indonésia). No livro de Salmos: 2.8 diz: “Pede-me, e eu te darei as nações por herança e as extremidades da terra  por tua possessão”.

Saímos de Manaus no dia 26 de janeiro de 2012, e chegamos em  Jacarta no dia 28, a viagem foi boa. Ficamos em Jacarta 3 dias na casa de alguns familiares, durante nossa estadia la, tivemos o privilégio de visitar algumas igrejas e em uma delas fomos convidados a pregar.

Seguimos nossa viagem para Kupang, não foi muito boa. O tempo estava nublado e o avião quase caia por três vezes, nós ficamos desesperados e clamamos o nome de Jesus e gloria a Ele que pousamos com vida, pois Ele tem propósito pra Kupang (Indonésia).

Nossa recepção com a família foi maravilhosa, nos receberam muito bem. Passamos uma semana na casa do meu irmão foi um tempo de adaptação pra minha esposa com a comida, cultura, língua, pessoas diferentes etc.

Na minha cultura quando uma pessoa casa e a família não participa do casamento eles fazem outra festa para receber os noivos, Então eles fizeram uma festa pra nos receber, (na verdade casamos de novo), foi muito bom eles se sentiram felizes.

Em seguida começamos a orar pedindo ao senhor uma casa pois não nos sentíamos a  vontade na casa do meu irmão pra orar, adorar e chorar na presença do pai. Saímos a procura da casa pra alugar até que encontramos uma conforme aquilo que pedimos ao senhor. Deus nos deu uma casa grande para podermos começar o trabalho. E o milagre maior foi à igreja ai no Brasil ter conseguido o dinheiro em dois dias. Deus tem pressa na obra por isso ele fez milagre.

Hoje já estamos na nossa casa felizes vivendo a fidelidade de Deus, pois Ele tem feito grandes coisas em nosso favor, só temos orado e Ele agido.

Começamos trabalho e estamos fazendo duas células. Uma funciona na casa dos meus irmãos.  O nosso primeiro milagre foi a conversão do meu irmão Yunus no dia 18 de fevereiro, ele veio dormir em nossa casa  e nessa oportunidade pregamos a palavra  e ele se rendeu aos pés de Jesus. Ele foi a nossa Primícia que Deus nos deu, e através dele muitos já estão vindo. Aleluias.

Neste domingo fizemos nosso primeiro culto foi uma bênção.    Assim como esta escrito em Isaias 64.4 que diz: “Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus alem de ti, que trabalha para aquele que nele espera”. Deus tem feito coisas tremendas que jamais pensávamos que iria acontecer.

Ate aqui nos ajudou o SENHOR, cremos que muitos milagres, ainda vamos contar daqui pra frente

Amem.

Nós também queremos agradecer toda a igreja Ministério Unidade e Vida para as Nações, e todos os mantenedores que estão colaborando pra que esse projeto continue, nosso muito obrigado. Deus derrame as bênçãos sem medida na vida de todos.

Obrigado pelas orações de toda a amada igreja, que intercede e clama ao senhor pra que nos sustente neste lugar.

Obrigada pelo carinho que temos recebido através das redes sociais. Nós só temos que agradecer por tudo.

Obrigadoooooooo..

Melki e Elivane

A IDÉIA DE ALIANÇA


1.      Aliança, pacto, testamento, concerto, seja qual for a tradução que se dê, é o hebraico berith.

a.      A idéia não é um pacto bilateral, em que duas partes se sentam para trocar idéias e ajustar termos de um contrato em que ambas opinam.
b.      A idéia é de algo imposto, sem possibilidade de mudar termos.
c.       Era a palavra usada para os contratos de vassalagem antiga, quando um reino ou uma potência vencia outra nação e lhe impunha seus termos. A parte vencida deveria se submeter à vencedora, e a parte vencedora se comprometia a protegê-la de outros inimigos. Isto é umberith.
2.      O conceito implícito no termo também se aplicava a uma nação que estava dominada por outra e uma terceira a libertava.
a.      Surgia o berith, depois da libertação, entre a nação libertada e nação que a libertara. Foi assim no Antigo Testamento. Israel era escravo do Egito. Deus o libertou e lhe trouxe seu pacto.
b.      Foi assim com a Igreja de Cristo. Éramos escravos do pecado(“Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado” – Jo 8.34), mas Cristo nos libertou (“Para a liberdade Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes e não vos dobreis novamente a um jogo de escravidão” – Gl 5.1).
3.      A aliança entre Iahweh e Israel surgiu neste contexto: um poder mais forte que o Egito e Israel libertou este último e fez um pacto.
a.      É o contexto teológico da aliança feita conosco. Um poder mais forte que o pecado e o Maligno, Deus nos libertou e fez conosco um pacto.
b.      No primeiro pacto, Israel, até então uma massa de escravos, Deus o libertou da escravidão e o fez seu povo.
c.       No segundo pacto, nós nos tornamos povo de Deus no pacto feito em Cristo.
AS CARACTERÍSTICAS DA ALIANÇA FEITA EM CRISTO
1.      Nesta aliança, a nova, a característica primeira e maior é o perdão dos pecados como iniciativa divina.
a.      Antes, o hebreu do Antigo Testamento procurava por perdão.
b.      Na nova, visto que a antiga se mostrou ineficaz, Deus a oferece. Jeremias 31.34 mostra isso: “E não ensinarão mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até o maior, diz o Senhor; pois lhes perdoarei a sua iniqüidade, e não me lembrarei mais dos seus pecados”.
c.       O texto paralelo de Ezequiel 36.25-27 corrobora a idéia de uma nova aliança com o perdão divino: “Então aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias, e de todos os vossos ídolos, vos purificarei. Também vos darei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. Ainda porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis as minhas ordenanças, e as observeis”. 
d.      A correspondência se encontra em Hebreus 8.12 (“Porque serei misericordioso para com suas iniqüidades, e de seus pecados não me lembrarei mais”) e 10.14-17 (“Pois com uma só oferta tem aperfeiçoado para sempre os que estão sendo santificados. E o Espírito Santo também no-lo testifica, porque depois de haver dito: Este é o pacto que farei com eles depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seus corações, e as escreverei em seu entendimento; acrescenta: E não me lembrarei mais de seus pecados e de suas iniqüidades”).
e.      Em Hebreus 8.13, se acena com o fim dos sacrifícios judaicos: “Dizendo: Novo pacto, ele tornou antiquado o primeiro. E o que se torna antiquado e envelhece, perto está de desaparecer”. E também se observa a mesma linha de argumentação em Hebreus 10.18: “Ora, onde há remissão destes, não há mais oferta pelo pecado”.
f.        A oferta pelo pecado (Hattat) era o ato de reconciliação com Deus no culto judaico. Mas depois do sacrifício de Cristo, que trouxe o perdão, não há mais nenhum sacrifício por fazer.  O Hattat se tornou desnecessário porque Cristo resolveu, de uma vez por todas, o problema do pecado.
g.      Também os textos de 2Coríntios 5.19 e 21 mostram isto: “pois que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões; e nos encarregou da palavra da reconciliação (…)
h.      Jesus foi a oferta de nosso pecado. Àquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus”. Deus tornou Cristo “pecado”, isto é, “oferta pelo pecado”, por nós. O judaísmo com seu sistema sacrificial perdeu sua razão de ser.
A segunda característica é a internalizarão da lei
1.      Antes, Deus estava fora do homem.
a.      O homem ia ao templo para achar Deus. Na nova aliança, Deus está no homem. Vejamos, ainda, Ezequiel 36.27, o texto em que este profeta também trata da nova aliança: “Ainda porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis as minhas ordenanças, e as observeis”. A motivação religiosa não está fora do homem, mas dentro dele. É o Espírito Santo que habita no cristão, e não as tábuas da lei mosaica.
b.      No Novo Testamento, com a aliança nova feita por Jesus, Deus mora em nós: 1Coríntios 3.16 (“Não sabeis vós que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?”) e 6.19 (“Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, o qual possuís da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?”). Jesus já havia mostrado isso, que sua religião é interna, parte de dentro.
2.      A aliança feita com Israel culminou na doação da lei, em Êxodo 20.
a.      Mas a lei mosaica era externa, isto é, residia fora do homem. E fora posta em tábuas de pedra. Vejamos, a propósito, Êxodo 32.15-16: “E virou-se Moisés, e desceu do monte com as duas tábuas do testemunho na mão, tábuas escritas de ambos os lados; de um e de outro lado estavam escritas. E aquelas tábuas eram obra de Deus; também a escritura era a mesma escritura de Deus, esculpida nas tábuas”.
b.      Na aliança feita em Cristo, a lei é interna. Vejamos, para notar o contraste da nova aliança, os textos de Jeremias 31.33 (“Mas este é o pacto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo”) e Hebreus 8.10 (“Ora, este é o pacto que farei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor; porei as minhas leis no seu entendimento, e em seu coração as escreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo”).
c.       O autor de Hebreus diz que a palavra de Jeremias se cumpriu com o advento do cristianismo. Neste, como prometido por Jeremias, a motivação para o relacionamento com Deus é interna.
Quando a lei foi internalizada a responsabilidade foi mudada.
Prestemos bastante atenção nos textos de Mateus 5.21-22 
Lei Externa: (“Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e, Quem matar será réu de juízo. 
Lei Interna: Eu, porém, vos digo que todo aquele que se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e quem disser a seu irmão: Raca, será réu diante do sinédrio; e quem lhe disser: Tolo, será réu do fogo do inferno”), 5.38-41 
Lei Externa: (“Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente. Lei Interna: Eu, porém, vos digo que não resistais ao homem mau; mas a qualquer que te bater na face direita, oferece-lhe também a outra e ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; e, se qualquer te obrigar a caminhar mil passos, vai com ele dois mil”) e 5.43-44 
Lei Externa:“Ouvistes que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu inimigo”. Lei interna:Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem”). 
Neste último texto, há uma particularidade a ressaltar. De onde veio tal idéia, de odiar os inimigos, que Jesus disse que seus ouvintes tinham ouvido anteriormente? A lei não mandava odiar os inimigos, mas os essênios, sim. Eles haviam divulgado sua mensagem e, provando que nao era um deles, Jesus os refuta. 
Jesus ultrapassa o ensino de Moisés e, de quebra, contesta o dos essênios
1.      Os judeus tinham transformado o pecado em questão de ritos, de cumprimentos da lei.
a.      Jesus põe-no em forma de sentimentos que motivam os atos. Por isto, o que contamina o homem é o que sai dele, e não o que entra nele: “Não é o que entra pela boca que contamina o homem; mas o que sai da boca, isso é o que o contamina. Então os discípulos, aproximando-se dele, perguntaram-lhe: Sabes que os fariseus, ouvindo essas palavras, se escandalizaram? Respondeu-lhes ele: Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada. Deixai-os; são guias cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão no barranco. E Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Explica-nos essa parábola. Respondeu Jesus: Estai vós também ainda sem entender? Não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce pelo ventre, e é lançado fora? Mas o que sai da boca procede do coração; e é isso o que contamina o homem. Porque do coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias. São estas as coisas que contaminam o homem; mas o comer sem lavar as mãos, isso não o contamina” (Mt 15.11-20). O bem e o mal estão dentro de nós, no coração, lêb ou lebâb, em hebraico, designando a interioridade volitiva do homem.
2.      Há um coração novo nos que crêem: “Também vos darei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne” (Ez 36.26) e “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito estável” (Sl 51.10). Para os hebreus, o coração é a sede das decisões, das faculdades intelectivas e onde estão as faculdades de juízoHá uma nova razão, uma mentalidade nova.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Forjado no Fogo

"Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo. Por isso também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e preciosa; E quem nela crer não será confundido. E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, A pedra que os edificadores reprovaram, Essa foi a principal da esquina, E uma pedra de tropeço e rocha de escândalo," 1 Pedro 2:5-8

Falam que a noite é mais escura antes de amanhecer e também que muitas coisas são levadas ao caos para que estejam prontas. A verdade é que sem fogo elevado não se forja uma bela espada, e em algumas vidas só o fogo não é suficiente.

E é assim que surge o ferreiro com golpes violentos, tal violência gera em nós, revolta e incompreensão ofuscando a verdadeira intenção do que trabalha a ferro e fogo: uma espada perfeita. Ele sabe que nem todo metal pode resistir ao fogo e aos golpes, por isso ele procura uma matéria bruta bem resistente e foi assim que achou você.

Tenha calma você não é um azarado, é um instrumento do qual o ferreiro vai se gabar, pois traz forjado em si toda a perícia daquele que trabalha sem descansar. E tudo isso ocorre dentro de você. Entretanto o material tem que ser bruto, de outra for não haveria glória para o artista.

Na verdade você deve estar pensando! E logo eu fui escolhido pra essa droga! É! Mas muitos estão reclamando por não terem uma vida gloriosa. São aqueles que rejeitaram o ardor do fogo e jamais desfrutarão o resplendor do refinamento, só lês resta aplaudir os escolhidos e perguntarem: porque eu não cheguei ali?

A pedra polida.
 
Em Pescadeiro, na costa da Califórnia, há uma famosa praia. A onda vem e bate com seu rugido constante, sobre as pedrinhas que tem por lá, chacoalhando e ressoando! Elas são arrastadas impiedosamente pelas ondas e jogadas para um lado e outro, roladas, atiradas umas Contra as outras, e de encontro aos recifes ásperos.

E esse atrito dura dia e noite, sem cessar, nunca há uma pausa. E o resultado?

Turistas de todo o mundo afluem para lá, a fim de catar essas pedras lindas e arredondadas. E elas são postas como enfeites sobre escrivaninhas e em beiras de lareiras, em salas de visitas. Mas vá um pouco mais adiante. CONTORNE AQUELE RECIFE Ali encontrará uma praia quieta, abrigada das tempestades e sempre banhadas pelo sol, Você encontrará abundância de pedrinhas que nunca foram procuradas pelos visitantes.

Por que são deixadas ali sem que ninguém os procure? Pela simples razão de que escaparam à fúria e ao atrito das ondas, e a quietude e a calma os deixaram como eram: ásperos, angulosos e despendidos de beleza. O polimento vem pela tribulação.

Visto que Deus sabe qual a brecha que vamos ocupar, confiemos nele para nos preparar para ela. Já que ele sabe que trabalho iremos fazer e o que iremos receber, confiemos nele para nos adestrar

No Neolítico, as comunidades tinham aperfeiçoado ainda melhor as suas ferramentas e armas de pedra:

Machados para derrubar árvores das florestas,

Enxós para trabalhar os campos,

Mós para triturar os cereais recolhidos,

Pontas de seta para derrubar com flechas certeiras caça grande e pequena.

A pedra servia para uma enorme diversidade de usos – desde a construção de muralhas, cabanas habitacionais e complexos espaços funerários – até à elaboração de pequeníssimos objectos, como os pendentes reproduzidos em cima.

Salomão edificou o templo com pedras grandes, pedras preciosas e pedras lavradas. Em Atos 17.24 diz: “Deus, que fez o mundo e tudo o que nele existe, é o Senhor do céu e da terra e não mora em templos feitos por seres humanos”.

Certamente é necessário que exista um desgaste nessa pedra, é necessário um trabalho de polimento, um trabalho artesanal. Podemos associar este trabalho ao discipulado, à prestação de contas, ao companheiro de jugo. Entendendo que somos trabalhados pelo Senhor, que somos “lavrados” pelo Senhor, e que o Senhor também deseja nos usar neste processo, podemos pensar o quanto podemos ser úteis nas mãos dEle

Pedras Polidas através:

De provações

De tentações

De reprovações

Da persistência

Da dor e sofrimento

De relacionamento entre irmãos

De relacionamento entre marido e mulher

De relacionamento entre patrão e empregado

De relacionamento entre pai e filho

De relacionamento entre discípulo e discipulador

De relacionamento com Deus através de espera e paciência

Da disciplina – Deus ama e por isso disciplina.

Uma Mulher Notável

“Sucedeu também um dia que, indo Eliseu a Suném, havia ali uma mulher importante, a qual o reteve para comer pão; e sucedeu que todas as vezes que passava por ali entrava para comer pão. E ela disse a seu marido: Eis que tenho observado que este que sempre passa por nós é um santo homem de Deus”.

Uma mulher importante em que a Bíblia omite seu nome. Chamada de Sunamita por ser natural de Suném. Suném era uma vila situada ao norte de Jezreel (2 Rs 4:8-37). Cidade que ficava entre o Monte Carmelo e a cidade de Sumária. Significa: Lugar de repouso. Josué 19.18; 2 1 Reis 4.8.

No relato bíblico vemos esta mulher retendo o profeta para comer pão em sua casa todas as vezes que por ali passava. Diante desta aproximação ela declarou: "Eis que tenho observado que este que sempre passa por nós é um santo homem de Deus”.

Diante desta observação disse ao seu esposo: Façamos-lhe, pois, um pequeno quarto junto ao muro, e ali lhe ponhamos uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro; e há de ser que, vindo ele a nós, para ali se recolherá.

Eliseu chegou um dia e foi pego de surpresa quando foi convidado não apenas para comer pão, agora, para ter um lugar de descanso e uma mesa para escrever... “E sucedeu que um dia ele chegou ali, e recolheu-se àquele quarto, e se deitou. Então disse ao seu servo Geazi: Chama esta sunamita. E chamando-a ele, ela se pôs diante dele. Porque ele tinha falado a Geazi: Dize-lhe: Eis que tu nos tens tratado com todo o desvelo; que se há de fazer por ti? Haverá alguma coisa de que se fale por ti ao rei, ou ao capitão do exército? E disse ela: Eu habito no meio do meu povo”

Eliseu não conformado com sua resposta, perguntou a Geazi o que podemos fazer por ela. Então disse ele: Que se há de fazer por ela? E Geazi disse: Ora ela não tem filho, e seu marido é velho. Por isso disse ele: Chama-a. E, chamando-a ele, ela se pôs à porta. E ele disse: A este tempo determinado, segundo o tempo da vida, abraçarás um filho. E disse ela: Não, meu senhor, homem de Deus, não mintas à tua serva. E concebeu a mulher, e deu à luz um filho, no tempo determinado, no ano seguinte, segundo Eliseu lhe dissera”. 2 Reis 4:8-17

O tempo passou, ele teve seu filho, ele cresceu e já acompanhava seu pai para o trabalho quando veio uma turbulência. Seu filho de um momento para o outro morreu. Vejamos agora a atitude desta mulher notável diante de uma situação difícil.

E subiu ela, e o deitou sobre a cama do homem de Deus; e fechou a porta, e saiu

E chamou a seu marido, e disse: Manda-me já um dos moços, e uma das jumentas, para que eu corra ao homem de Deus, e volte. E disse ele: Por que vais a ele hoje? Não é lua nova nem sábado. E ela disse: Tudo vai bem.

Então albardou a jumenta, e disse ao seu servo: Guia e anda, e não te detenhas no caminhar, senão quando eu to disser. Partiu ela, pois, e foi ao homem de Deus, ao monte Carmelo.

E sucedeu que, vendo-a o homem de Deus de longe, disse a Geazi, seu servo: Eis aí a sunamita. Agora, pois, corre-lhe ao encontro e dize-lhe: Vai bem contigo? Vai bem com teu marido? Vai bem com teu filho? E ela disse: Vai bem

Chegando ela, pois, ao homem de Deus, ao monte, pegou nos seus pés; mas chegou Geazi para retirá-la; disse porém o homem de Deus: Deixa-a, porque a sua alma está triste de amargura, e o SENHOR me encobriu, e não me manifestou. E disse ela: Pedi eu a meu senhor algum filho? Não disse eu: Não me enganes?

E ele disse a Geazi: Cinge os teus lombos, toma o meu bordão na tua mão, e vai; se encontrares alguém não o saúdes, e se alguém te saudar, não lhe respondas; e põe o meu bordão sobre o rosto do menino. Porém disse a mãe do menino: Vive o SENHOR, e vive a tua alma, que não te hei de deixar. Então ele se levantou, e a seguiu. E Geazi passou adiante deles, e pôs o bordão sobre o rosto do menino; porém não havia nele voz nem sentido; e voltou a encontrar-se com ele, e lhe trouxe aviso, dizendo: O menino não despertou.

E, chegando Eliseu àquela casa, eis que o menino jazia morto sobre a sua cama. Então entrou ele, e fechou a porta sobre eles ambos, e orou ao SENHOR. E subiu à cama e deitou-se sobre o menino, e, pondo a sua boca sobre a boca dele, e os seus olhos sobre os olhos dele, e as suas mãos sobre as mãos dele, se estendeu sobre ele; e a carne do menino aqueceu.Depois desceu, e andou naquela casa de uma parte para a outra, e tornou a subir, e se estendeu sobre ele, então o menino espirrou sete vezes, e abriu os olhos.

Então chamou a Geazi, e disse: Chama esta sunamita. E chamou-a, e veio a ele. E disse ele: Toma o teu filho. E entrou ela, e se prostrou a seus pés, e se inclinou à terra; e tomou o seu filho e saiu.
2 Reis 4:18-37
Conclusão:

Esta mulher sabia identificar Deus em um homem – Santo homem de Deus.

Esta mulher era hospitaleira – Iniciou oferecendo pão e depois um aposento.

Esta mulher não pediu nada em troca – era feliz com o que tinha, mesmo que lhe faltasse algo.

Esta mulher sabia lidar com situação difícil:

Não se desesperou

Não murmurou

Não preocupou seu esposo

Foi ao encontro da solução:

Ao deixar a criança no quarto e na cama do profeta.

Ao ir de imediato ao encontro do profeta

Ao usar palavras persuasivas no seu clamor.

O que vemos de retorno

O Cuidado de Deus através do profeta:

Quando ela ainda estava chegando – ele olhou e a identificou.

Enviou se secretario correndo a ela

Enviou-o correndo para ressuscitar o filho

E foi pessoalmente até ressuscitá-lo e devolvê-lo para a mãe.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Vida Para As Nações Anuri

Do dia 15 de novembro a 12 de dezembro. Temos realizados cultos aos domingos e feito células durante a semana. Além disso, realizamos duas campanhas de milagres onde duas famílias se entregaram a Jesus e estão se congregando conosco. Realizamos também uma vigília e uma tomada de território da cidade de Anuri.

VIGILÍA

No dia 23 de novembro entramos num propósito para a realização de tomada de território na cidade de Anuri. Foi uma experiência maravilhosa. Unimos-nos a vinte e duas pessoas em uma sede, chamada de “Zona Livre” e ali realizamos a vigília, fomos em seguida ao centro da cidade declarando que pela fé estávamos tomando a cidade para Jesus. Fizeram parte deste evento 60 pessoas e nesta ocasião 4 pessoas que estavam possessas foram alcançadas por Jesus.
 


 

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Noticia de Missões no Mundo

No último dia 11 de agosto, milhares de cristãos realizaram na ilha de Papua um protesto contra a introdução da lei islâmica no país e, em particular, na sua região. A Indonésia é o maior país islâmico do mundo, em termos de população, e recentemente discute-se a idéia de adotar a sharia (lei islâmica, baseada no Corão e nos "Hadith", sentenças atribuídas a Maomé).

Mas existem várias regiões da Indonésia em que os cristãos formam maioria ou pelo menos uma importante minoria da população. São estes os que mais temem a adoção da lei islâmica.

Os 3500 cristãos que marcharam em Jayapura, capital de Papua, na Indonésia, receberam a garantia do governo provincial de que a sharia não seria aceita pelo governo regional, mesmo que as autoridades de Jacarta sigam esse caminho.

Sacerdote é espancado

No dia seguinte ao protesto, um sacerdote católico foi raptado e espancado na Indonésia, de acordo com a agência de notícias “AsiaNews”. O caso aconteceu com Benny Susetyo, secretário da Comissão Inter-religiosa da Conferência Episcopal do país. O incidente aconteceu em Bintaro, que fica em Jacarta meridional. Os agressores roubaram o celular do sacerdote e o abandonaram, depois do espancamento. Benny Susetyo, conhecido pelo seu compromisso com o diálogo entre religiões, está internado no Hospital Pondok Indah de Jacarta. O sacerdote é membro ativo da Aliança pela Nação e a Liberdade Religiosa, grupo mal visto pelos movimentos radicais islâmicos.